“Brasil,
Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”
O Espírito Humberto de
Campos, no seu livro psicografado por Chico Xavier e que tem como título estas
palavras: "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", nos afirma
que somos o resultado da união de três raças sofridas.
Somos a miscigenação do
branco injustiçado, muitos dos portugueses que para cá vieram, banidos do seu
país, eram inocentes, não mereciam aquela punição; do negro escravizado e do
índio, ser em primário estágio evolutivo. Somos o resultado da união dessas
três raças e de cada uma delas temos características. Do branco injustiçado
temos a inquietação diante da injustiça; do negro escravizado temos a
submissão, a aceitação da dor, do sofrimento; e do índio temos a indomabilidade.
Mais adiante na história do
Brasil, observamos que os países europeus não entendiam o porquê de somente
Portugal ter o privilégio da posse do território brasileiro e começaram a
questionar acerca destes direitos portugueses.
Pelo litoral brasileiro,
navios forasteiros chegavam em busca das riquezas de nossas matas ou das vilas
primitivas constituídas pelos portugueses, assim acompanhamos a chegada dos
holandeses e dos franceses.
Caminhamos um pouco mais na
linha do tempo e nos encontramos com um Brasil jovem, cheio de oportunidades a
oferecer a aqueles que tinham força e animo de trabalho. Portugueses,
italianos, espanhóis, japoneses, turcos e alemães constituíram os principais
fluxos em termos quantitativos.
Segunda a Revista Mundo
Estranho, deram entrada no país, mais de quatro milhões de estrangeiros dessas
nacionalidades. Muitos atraídos por terras oferecidas pelo governo brasileiro,
principalmente para ocupar o sul do país. E a outra grande parte para
substituírem a mão-de-obra escrava no cultivo do café.
Chegamos a Primeira Guerra
(1914-1918), o fluxo migratório volta a crescer, dessa vez impulsionando também
por trabalhadores de outras nacionalidades, como poloneses, judeus e russos.
Na época da Segunda Guerra
(1939-1945) as migrações seriam marcadas pela chegada de outro tipo de
estrangeiro: os refugiados de países afetados pelo conflito, como chineses
A partir de 1960, outros
povos, como bolivianos e coreanos, passaram a desembarcar aqui.
Assim, através da
miscigenação de diversas raças, da união dos injustiçados, dos que choram e dos
puros de coração, nasce um povo simples, alegre, sentimental, solidário, amigo,
como nenhum outro no mundo. Porque nada ensina mais a amar e a perdoar, do que
a dor e o sofrimento.
Como dito por Jesus no
sermão do monte, o Brasil abre as portas do seu imenso coração ao mundo.
Abre seu coração para os que choram, para
serem consolados, para os que têm fome e sede de justiça, para serem saciados e
principalmente para os puros de coração, para que possam ver a Deus, através de
seus mais diversos credos.
A Constituição brasileira
prevê a liberdade de religião, sendo o Brasil um Estado oficialmente laico, ou
seja, é uma nação que é oficialmente neutra em relação às questões religiosas,
não apoiando nem se opondo a nenhuma religião. Desta forma, a legislação
brasileira proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa.
O Brasil é um País
religiosamente diverso, com tendências de mobilidade entre religiões. Comparado
com outros países, o Brasil é o que possui a população mais religiosa do mundo,
sendo que 93% de sua população possuem algum credo religioso.
Sendo que 92,5% da população
têm como fundamento religioso os ensinamentos contidos no evangelho de Jesus.
Vale lembrar ainda, que o nosso
País funda-se solidamente no meio de sua placa tectônica, o qual nos afasta de
terremotos e maremotos. Por nossa localização também, não sofremos grandes cataclismos
como furacões e tornados. Isso nos leva apensar na letra da música País
Tropical de Jorge Bem Jor: “Moro num país
tropical, abençoado por Deus E bonito por natureza...”
O Brasil possui um povo
hospedeiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não
mede esforços para atendê-los bem.
Bendito este povo, que possui a magia de
unir todas as raças, de todos os credos.
Esta pátria que curva-se diante da
verdadeira luz do evangelho de Jesus e que encontra em suas leis a verdadeira
liberdade e no conforto de suas graças à verdadeira alegria da alma, que
iniciam na terra e se consumam no céu.
Este é o povo que torna realmente este
país “o coração do mundo, pátria do evangelho.”
Cesar Camargo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos seu comentário, o mesmo será passado pela moderação, antes de ser publicado.